A Serotonina é um hormônio responsável pela sensação de
prazer, felicidade e bem-estar. A propaganda, quando bem feita, faz com que
essa substância corra no sangue do consumidor, tendo ele a ideia de que está
fazendo o correto, o justo, socialmente aceito. Sendo assim, sente-se feliz,
pois, nesse momento, em sua percepção, ele tem a sensação de estar com seu “dever
cumprido”.
Se uma propaganda não proporcionar prazer, provavelmente não
cumprirá o seu objetivo. É de competência da publicidade associar valor
sentimental e social ao consumo. Uma mistura coisas boas da vida é inserida na
ideologia de uma campanha de publicidade, pois de uma forma ou de outra, o
receptor será atingido.
Num determinado período de tempo, as estratégias são mudadas.
Diante da perda da força que o impacto que uma propaganda teve no âmbito social,
é preciso então repensar e achar outros motivos mais atraentes e inovadores
para o convencimento do hábito de consumir. Se isto então não funcionar, cabe
simplesmente ao anunciante, trocar a mercadoria e lançar uma nova, seja com
outro nome ou com outras características.
A arte de persuadir está envolvida com o sentimento social
individual e coletivo. O consumo deve ter um valor atraente, indiretamente
dando o poder de ter felicidade e satisfação. É importante lembrar que a
satisfação é uma subcategoria do prazer. Falando então de psicologia, um fato
que vale a pena ser discutido é: a satisfação é temporária. Diante disso, nosso
organismo pede mais uma dose desse sentimento, ou seja, de serotonina
correndo no nosso sangue até chegar nas sinapses cerebrais - Como isso
acontece? Simples: Comprando novamente.
Publicidade e propaganda é muito mais que arte. É psicologia,
medicina, biologia. É um amigo, um guru, um conselheiro. É uma prometedora de
felicidade, de conquistas, de inserção no mundo conteporâneo. É informativa,
acolhedora, uma mãe, um pai. É o que faz a economia se movimentar.
Postado por: Maiquel Gomes.
Postado por: Maiquel Gomes.
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