Até que ponto chega uma pessoa na meta estipulada pelas propagandas?
O Conceito de beleza e bem estar muda em determinados períodos da história. Vivemos hoje a era do capitalismo, da concorrência, da velocidade e da produção contra o tempo. As propagandas nos impões esteriótipos pré-definidos de acordo com o que se quer vender, seja uma ideia, um produto ou ambos, com o sentimento de vantagem e felicidade.
Nas novelas, comerciais, nas lojas do shopping e em muito locais onde a percepção é grande e glamurosa, existem pessoas magras (O que hoje é relacionado com saúde), bem vestidas, fumando um cigarro ou mexendo no seu objeto eletrônico da Apple. Indiretamente ou diretamente, o mundo nos diz: Seja magro! Use isso ou aquilo! Está na hora de você ser feliz!
O padrão de felicidade físico da atualidade é ter um peso abaixo do normal. Para ser magro a publicidade diz que os consumidores devem se exercitar em academias ou em aparelhos milagrosos, vendidos por exemplo na ShopTime e Polishop. Ela praticamente impõe, que se for consumido os produtos da Unilever, a beleza transparecerá em você. Diz também que se comprar o carro com taxa zero, a cidade terá um aspecto diferente, sentirá a sensação de ser livre e voar, entretanto, não diz quem exatamente na hora que você se locomove para seu trabalho, existe um enorme engarrafamento.
É muito difícil hoje mantermos uma alimentação saudável, simplesmente porque não da tempo. Até os produtos vegetais tem aditivos tóxicos oriundos da plantação em monocultura. Se torna mais rápido comer aquele salgado imerso em óleo saturado por dias do que comer umas frutas, grãos e algum tipo de proteína.
Somando-se a esses fatos tem a questão da sociabilidade. Almoçar junto com um amigo do trabalho, do curso, da faculdade se torna mais atrativo, e se for, se alimentar mal em algum fast-food, não tem problema, uma vez ou outra não fará mal. Será?
Vivemos em um mundo onde tempo é dinheiro. Fazemos mil coisas ao mesmo tempo, sem poder parar. Quando o corpo não aguenta mais, surgem os problemas psíquicos como depressão, síndrome do pânico, anorexia, bulimia, vigorexia e várias obessesões.
Sinceramente, não sou contra propagandas que são associadas a sentimentos de felicidade, porém, é preciso ter um controle maior dessas estratégias. Acima de tudo, a saúde mental e psíquica do consumidor tem que estar sempre em primeiro lugar. Todos temos que fazer nosso papel. Profissionais devem mudar suas linhas de ação. Governo proibir comerciais nocivos como propagandas de Mc Lanche Feliz, pois até uma porção por mês, pode levar a diabetes, hipertensão, infecção intestinal dentre outras patologias. A população deve fazer barulho nas redes sociais e procurar se informar seja com médicos ou nutricionistas e simplesmente não consumir certos produtos. O público deve saber exatamente a utilidade de cada produto e lembrar que, em muitos casos, estão sendo enganados por uma felicidade falsa e prejudicial, seja em pequeno ou longo prazo.
Créditos: Google Imagens |
Publicado por: Maiquel Gomes.
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